A Terra é habitada por vários animais, com características muito antigas, que datam de antes do surgimento do homem moderno. Em suma, as espécies chamadas de “pré-históricas”, já foram existentes. No entanto, vamos te mostrar 4 animais pré-históricos que existem até hoje!
Normalmente, é definido termo “pré-histórico” para datar animais que viveram há mais de 3 milhões de anos. Embora grande parte desses animais já tenha sido extinta, existem algumas espécies que sobreviveram. Além disso, outros exemplares se adaptaram, criando novas espécies.
Sendo assim, alguns segmentos apontam que animais incríveis possam ter sobrevivido dessa época, como o Megalodonte, por exemplo. No entanto, enquanto ele não aparece para mostrar que ainda está vivo.
As baratas são os insetos chamados de cosmopolitas, ou seja, elas podem ser encontradas em qualquer lugar do planeta. No entanto, somente 1% é considerada sinantrópica, quando um organismo vive em locais com humanos para aproveitar dos benefícios que estes oferecem.
Dessa forma, registros antigos encontrados em fósseis apontam que a barata surgiu há mais de 320 milhões de anos. Para chegar nessa conclusão, pesquisadores encontraram marcas deixadas pelas asas fossilizadas.
Quando comparadas aos seus ancestrais, as baratas atuais podem se adaptar às inúmeras mudanças de ambiente ao longo do tempo, apesar de terem pequenas modificações morfológicas. Em suma, a maior mudança das baratas pré-históricas para as atuais é a variação no padrão e número de asas.
Encontrado na Nova Zelândia, a Tuatara é uma espécie que vive somente nesse país. Desde 1899, é uma espécie considerada ameaçada de extinção. Embora seja muito semelhante aos répteis modernos, a tuatara pertence a uma linhagem diferente, a Rhynchocephalia, sendo a única representante viva.
Existem duas subespécies de tuatara atualmente . O réptil, que pode chegar até 60 cm de comprimento e pesar até 1 kg, surgiu no período Triássico, cerca de 250 milhões de anos atrás.
Além disso, a tuatara possui um ancestral comum com os animais escamados, como cobras e lagartos. Por outro lado, possui um elo importante entre os répteis extintos, que deram origem aos dinossauros e répteis modernos.
O dragão de Komodo, ou crocodilo da terra, é a maior espécie de lagarto do planeta. Locais como Gili Motang, Rinca, Flores, Sítio Alegre e, é claro, as ilhas de Komodo, na Indonésia, são o habitat desse animal. Dessa forma, eles podem chegar a 40 cm de altura, 2 a 3 metros de comprimento, além de pesar impressionantes 166 kg!
Estudos apontam que esse animal tenha se diferenciado de seu ancestral há mais de 4 milhões de anos. Por outro lado, esse réptil é famoso por possuir uma das mordidas mais perigosas do planeta. Inclusive, isso não acontece pela força dos dentes afiados, mas devido às bactérias presentes em sua boca, capazes de causar grandes infecções às suas vítimas.
Dessa forma, as bactérias criam um coquetel venenoso na saliva do lagarto, capaz de provocar sintomas como inchaço local, dor fulminante, interrupção localizada da coagulação do sangue, além de paralisia. Por isso, o dragão de Komodo é realmente mortal, pois essa mordida pode matar até um ser humano.
Quando falamos da evolução dos animais, pode-se dizer que os crocodilos são os parentes mais próximos dos dinossauros. Hoje, eles vivem nos rios da África, Ásia, Austrália e nas Américas. O primeiro crocodilo é datado de 230 milhões de anos atrás.
Seu ancestral conviveu com os dinossauros, no entanto, os crocodilos modernos evoluíram há 85 milhões de anos, com poucas mudanças desde então. Na verdade, as mais notáveis são um esqueleto mais ágil e forte.
Por fim, a maior arma de um crocodilo é sua mandíbula, repleta de músculos e dentes. Uma única mordida consegue atingir a marca de 1,5 toneladas, peso suficiente para perfurar o casco de tartarugas, e até mesmo ossos humanos.